Inquéritos

"Quasi Edições" em Braga

"Quasi Edições" foi criada há cerca de dois anos em Vila Nova de Famalicão, e logo se distinguiu pela reconhecida qualidade de alguns dos nomes publicados e pela simplicidade gráfica dos seus pequenos livros. Por outro lado, a par de títulos novos de António Ramos Rosa, António Cândido Franco, Agripina Costa Marques e Al Berto, de quem foi publicada uma antologia breve, surgiram livros de novos autores, quase desconhecidos, como Jorge Reis Sá e Valter Hugo Mãe, seus fundadores, João Pedro Messeder, Jorge Melícias, Beatriz Reina ou Luís Serguilha.

Mais recentemente foram lançadas antologias de José Régio ("Não vou por aí"), Inês Lourenço ou do poeta brasileiro Manoel de Barros. Para dar a conhecer aos bracarenses este projecto, falar das suas intenções e da programação prevista para 2001 (que promete algumas surpresas, como a publicação de ensaios de Eduardo Prado Coelho, Clara Pinto Correia ou Fernando Pinto do Amaral), a Biblioteca Pública de Braga convidou alguns dos responsáveis e autores das "Quasi Edições" para se apresentarem nesta cidade.

Em sessão a realizar no Museu Nogueira da Silva, no dia 1 de Fevereiro, às 21.30 horas estarão presentes Jorge Reis-Sá, Valter Hugo Mãe e Jorge Melícias e provavelmente outros autores. Jorge Reis-Sá nasceu em 1977 em Vila Nova de Famalicão. Editou "A memória das pulgas da areia" (1999), "Quase e outros poemas De Querença" com pinturas de Noronha da Costa nas Quasi Edições em 2000, e recentemente "A Palavra no Cimo das Águas" na Campo das Letras.

Valter Hugo Mãe nasceu em 1971 em Angola. Editou seis livros - um dos quais "Três minutos antes de a maré encher" (1999) nas Quasi edições - sendo que o último acabou de sair na Campo das Letras com o nome "Estou escondido na cor amarga do fim da tarde". Jorge Melícias nasceu em 1970 em Coimbra. Editou duas obras pela A Mar Arte "Tempo de foaron" (1966) e "Iniciação ao remorso" (1998) e "A luz nos pulmões" em 2000.

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